segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

1º ANO – INDICADORES ÁCIDO-BASE

No nosso cotidiano, muitas vezes nos questionamos onde podemos encontrar ácidos e bases. Um dos conceitos que mais tem evoluído com o desenvolvimento da Química é o de ácido-base.

Para os egípcios, gregos e romanos o vinagre era a única substância ácida conhecida. Ele resultava da “azedia” ou oxidação do vinho pelo ar. Ácido significava, literalmente, azedo.

Entre os alcalis (da palavra árabe al kali, que significava cinzas de plantas), nome que se dá ás bases que se dissolvem em água, figuravam a “potassa” (carbonato de potássio), obtida de cinzas de madeira, a “soda” (carbonato de sódio), obtida da evaporação de águas minerais, e a “cal” (óxido de cálcio), obtida pelo aquecimento de conchas.

A definição mais tradicional dos ácidos e bases foi dada pelo cientista sueco Svante Arrhenius, que estabeleceu os ácidos como substâncias que - em solução aquosa - liberam íons positivos de hidrogênio (H+), enquanto as bases, também em solução aquosa, liberam hidroxilas, íons negativos OH-.

No entanto, as soluções ácidas não são todas iguais, assim como as soluções alcalinas ou básicas.

É, então, necessário encontrar uma grandeza que nos permita estabelecer a diferença entre soluções mais ou menos ácidas, mais ou menos básicas ou soluções neutras.

Para uma análise qualitativa utilizamos um indicador de ácido-base, que é um composto (ácido ou base) que, em solução, apresenta uma cor que depende da acidez ou alcalinidade do meio (pH). Os indicadores são duplamente corados, isto é, apresentam uma coloração em meio ácido e outra em meio alcalino. Há, porém, indicadores com coloração única, por exemplo, a fenolftaleína que é incolor em meio ácido e, vermelha em meio alcalino. Esses indicadores são utilizados na forma de solução, sendo na maioria das vezes, a água ou álcool o solvente.




Para caracterizar quantitativamente a acidez ou basicidade das soluções, os químicos estabeleceram uma escala numérica, a escala de pH. O pH de uma solução aquosa a 25ºC pode variar de 0 a 14, correspondendo o valor 7 às soluções neutras.


Sendo assim, indique e explique dois usos cotidianos ou industriais dos indicadores ácido-base.

2º ANO – CINÉTICA QUÍMICA: O ESTUDO DA VELICIDADE DAS REAÇÕES E O COTIDIANO

A Cinética Química estuda a velocidade das reações químicas e os fatores que a influenciam. O conhecimento e o estudo da velocidade das reações são muito importantes em termos industriais, e também estão relacionados ao nosso dia-a-dia, como por exemplo, quando colocamos um alimento na panela de pressão para acelerar seu cozimento.
As reações químicas ocorrem com velocidades diferentes e estas podem ser alteradas, porque além da concentração de reagentes e produtos, as velocidades das reações dependem também de outros fatores como: temperatura, pressão, superfície de contato, uso de catalisadores entre outros.
·         Considerando a relação desse conteúdo com o nosso cotidiano, responda:
·         Porque os alimentos se estragam?
·         Que processos podem ser utilizados para evitar que se deteriorem?
·         Como estes processos atuam?
·         Na sua casa são utilizadas técnicas de conservação de alimentos? Quais?
·         Você conhece algum aditivo alimentar? Cite-o?
·         Você acha importante o uso de aditivos alimentares? Por quê?

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

GIMA - GINCANA DE MATEMÁTICA

A GIMA, Gincana de Matemática, é um projeto que pretende englobar todos os alunos do CENTRO EDUCACIONAL COOPEPI, turnos matutino e vespertino, com o propósito de compreenderem a importância do trabalho coletivo, do compromisso com atividades extracurriculares e com a integração entre família, comunidade e funcionários. Este projeto vem para provar que formas lúdicas de ensino além de quebrar os paradigmas da educação tradicional faz com que os discentes aprimore seus perspectiva sobre o mundo e sobre si mesmos. Ela tem como suporte o trabalho em cooperação entre a comunidade, os funcionários, os familiares e alunos.

Este ano a o tema da GIMA foi “Grécia e suas mitologias”, afinal fascínio exercido pela cultura grega é muito grande, tanto que o período em que essa sociedade se desenvolveu é conhecido como Antiguidade Clássica. Segundo o dicionário Aurélio, clássico é aquilo cujo valor foi posto à prova do tempo. É algo modelar, exemplar, que se tornou modelo digno de imitação.

O ocidente sempre considerou o passado grego como seu fundador. As marcas da apropriação dessas ideias estão em toda parte: no direito, na filosofia, na arquitetura, no teatro, nas instituições politicas, no latim, na literatura e na matemática. Afinal, quem nunca ouviu falar em Tales de Mileto, Aristoteles, Socrátes, Platão e Pitágoras de Samus?

A gincana foi formada por três equipe, preta, vermelha e branca. Todas apresentaram um excelente teor de criatividade e abilidade em todas as provas.

Parabéns a toda escola, alunos, familiares e funcionários empenhados em ajudar os nossos alunos a desenvolver além do conhecimento e muito empenho um espírito competitivo agradável. 

Vale a pena participar de projetos como esse e nos deliciar com um show de criatividade, abilidade e cultura dos nossos alunos.


  
 


terça-feira, 25 de outubro de 2011

OFICINA DE FOTOGRAFIA

Esse projeto foi desenvolvido pela OITAVA SÉRIE do ensino fundamental com o objetivo de descrever o funcionamento de equipamentos com lentes: visão, máquina fotográfica e aplicar os conceitos de óptica de forma lúdica.
Foi desenvolvido em etapas:


1ª Etapa do Projeto

Na primeira etapa os alunos fizeram estudos sobre fotografia, lentes, imagens e técnicas fotográficas.

 O fotógrafo não de vê suprir suspeitas em relação a tudo que lhe é familiar por temer a banalidade. Ele descobrirá que o simples pode ser complexo, a miniatura, gigantesca e o insignificante, decisivo”. (Dorothea Lange)
“Pense primeiro, fotografe depois. O cérebro constitui o seu principal instrumento”. ( Philippe Halsman)
O fotógrafo não pode dispensar uma compreensão dos motivos pelos quais deseja batê-la.
A primeira decisão a ser tomada consiste na escolha de uma abordagem objetiva – onde se tenta obter uma reprodução de um fato ou idéia – e, nesse caso,o fotógrafo deve explicar qual a sua intenção segundo a fotografia.
Estudaram conceitos e a composição de uma fotografia:
·         Ponto de vista e composição
A disposição elementos de uma fotografia depende em grande parte do ponto de vista do fotógrafo.
É indispensável andar de um lado para o outro, aproximar-se e afastar-se da cena, colocar-se em um ponto inferior ou superiora ela a fim de observar o efeito produzido na fotografia por todas essas variações.
·         Composição desobedecendo às regras
A existência de “regras” representa um desafio para o fotógrafo ousado. Embora em geral devam ser seguidas algumas diretrizes para a composição, pode-se muitas vezes ignorá-las com bons resultados, e nenhum fotógrafo deve permitir que essas normas levem a melhor sobre o seu próprio gosto.
·         Composição desobedecendo às regras
A existência de “regras” representa um desafio para o fotógrafo ousado. Embora em geral devam ser seguidas algumas diretrizes para a composição, pode-se muitas vezes ignorá-las com bons resultados, e nenhum fotógrafo deve permitir que essas normas levem a melhor sobre o seu próprio gosto.
·         Ponto de Vista e Perspectiva
Redução de escala - quanto mais afastado estiverem do espectador, menores parecem tornar-se os objetos do mesmo tamanho.
Perspectiva linear– linhas retas e paralelas que dão a impressão de se convergir à distância. O terceiro é a perspectiva superposta 
·         Luz, forma e tom
A forma espacial é afetada pela qualidade e direção da luz.

A história da fotografia
Também estudaram a história da fotografia que tiveram alguns fatos marcantes, como:
·         O princípio da fotografia fundamenta-se na transformação de compostos químicos sob a ação da luz. Para tanto, a imagem é projetada em suporte revestido com fina camada de determinado composto, a emulsão fotográfica, inicialmente à base de cloreto de prata.
·         Posteriormente Niepce empregou o betume da Judéia, obtendo dessa forma, em 1821-1822, as imagens positivas diretas que constituem as primeiras fotografias.
·         A câmera Kodak número 1 "Você só aperta o botão e nós fazemos o resto"

2ª ETAPA DO PROJETO  

Na segunda etapa os alunos escolheram temas referentes ao estudo de ciências e fotografaram usando as técnicas aprendidas e toda a criatividade.

3ª ETAPA DO PROJETO
Foram feitas as seleções das melhores fotos e edição.
 
4ª ETAPA DO PROJETO
A quarta etapa é essa que vocês estavam compartilhando conosco, a publicação neste blog.
Agora vamos ver as fotografias feitas pelos alunos:
O MEIO AMBIENTE E SUA BELEZA

ALIMENTAÇÃO E SUAS ARMADILHAS

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

3º ANO – OS BIOPOLÍMEROS PODEM SER A SOLUÇÃO?

Atualmente o modelo de crescimento econômico capitalista e consumista usado gera grandes desastres ambientais; um nível de riqueza e fartura no mundo nunca alcançado, porém, a miséria, a degradação ambiental e a poluição aumentam a cada dia.

Os plásticos convencionais muito usados no dia-a-dia de todos, produzidos a partir de derivados de petróleo, deram origem a enormes problemas de contaminação ambiental por não serem biodegradáveis e levarem muitos anos para serem decompostos. Estima-se que a produção mundial de plásticos convencionais seja hoje da ordem de 180.000.000 t/ano. Os principais plásticos mais usados são o polietileno (PE); polietileno tereftalato (PET); polestireno (PS); polipropileno (PP); cloreto de polivinila (PVC) e Nylon.


Diante dessa dificuldade surge a idéia de Desenvolvimento Sustentável buscando um desenvolvimento econômico sem agredir o meio ambiente. Um dos objetivos do Desenvolvimento Sustentável a respeito dos plásticos é desenvolver polímeros que possuem as mesmas propriedades dos plásticos convencionais, entretanto, não causam danos ambientais.

Foram desenvolvidos biopolímeros, que são polissacarídeos, poliésteres ou poliamidas, para substituir os plásticos convencionais. A principal matéria prima utilizada para a sua confecção é uma fonte de carbono renovável, geralmente derivados da cana-de-açúcar, milho, batata, trigo e beterraba; ou de um óleo vegetal extraído da soja, girassol, palma ou outro óleo vegetal.

Os bioplásticos, em sua maioria, são biodegradáveis, isto é, em ambientes microbiologicamente ativos, como solos, usinas de compostagem, aterros sanitários, eles se decompõem em dióxido de carbono, metano e água (dependendo do nível de oxigenação do meio) em curto espaço de tempo.

Dentre os biopolímeros que se apresentaram como os de maior importância no mercado são os seguintes: polilactato (PLA), polihidroxialcanoato (PHA), polímeros de amido (PA) e goma xantana (Xan).

Os polilactatos são poliésteres alifáticos obtidos por polimerização do ácido lático que pode ser encontrado na forma de dois isômeros ópticos: o L- e D-ácido lático. O PLA é muito utilizado na área médica na fabricação de fios de sutura, em cirurgias ortopédicas e preenchimento facial, entretanto Atualmente, a principal aplicação do PLA produzido é na área de embalagens, cerca de 70%, sendo o restante no setor de fibras e têxtil, agricultura, eletrônicos, aparelhos e aparatos domésticos.

Os PHAs possuem propriedades físicas e químicas muito semelhantes as do polipropileno, o que os torna possíveis candidatos progressivamente mais aplicáveis na sua substituição. Podem ser utilizados em aplicações como peças feitas por termoformagem e injeção em moldes, filmes extrudados, fios, entre outros. São sintetizados por culturas microbianas puras ou mistas em substratos como (glicose e acido propiônico), estão presentes no citoplasma de algumas bactérias na forma de grânulos rodeados por uma membrana

A Goma Xantana (C35H49O29) é um polímero do tipo do tipo poli-β-(1→4)-D-glicopiranose obtido naturalmente pela fermentação da bactéria Xanthomonas campestris, durante a fermentação de substratos contendo D-glucose. É um aditivo bastante utilizado na indústria farmacêutica e alimentícia como estabilizante, espessante, embalagens plásticas e emulsificante.

As previsões de evolução de consumo de bioplásticos estão fortemente relacionadas com os seguintes fatores como: o aumento do preço do barril de petróleo, já que o custo de produção destes polímeros está intimamente relacionado com o custo de insumos petroquímicos; a diminuição do custo de produção dos bioplásticos; o estabelecimento de políticas governamentais (incentivos fiscais e/ou legislação compulsória) para o consumo de bioplásticos.

Dessa forma vários países em todo o mundo têm reconhecido a necessidade de se reduzir à quantidade de materiais plásticos desperdiçados e descartados, além de incentivarem a reciclagem; estão apostando na substituição dos plásticos convencionais por plásticos biodegradáveis e fotos degradáveis, uma vez que segmentos de mercado que apresentam se disponibilizam a pagar a mais por um produto não poluidor, resultando daí ganhos ambientais, econômicos e sociais.

Após a leitura do texto, responda a pergunta feita pelo título expressando sua opinião sobre o assunto.

BIBLIOGRAFIA
 BAIRD, C. Química ambiental. 2ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.
BIANCHI, José Carlos de Azambuja, ALBRECHT, Carlos Henrique e MAIA, Daltamir
Justino. Universo da Química: Ensino Médio. 1ª Ed. Volume Único. São Paulo: FTD,
2005.
BONELLI, C.M.C. Recuperação secundária de plásticos provenientes de resíduos sólidos urbanos do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Instituto de Macromoléculas da UFRJ (dissertação de mestrado em Polímeros), 1993.
BRADY, J. & Humiston, G.E., Química Geral Vol. I Capítulo I, Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1986.
BROWN, Theodore L., LEMAY, H. Eugene e BURSTEN, Bruce E. Tradutor Robson Matos. Química a Ciência Central. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
FORESTI, A. P. 2003. Produção e qualidade reológica da xantana sintetizada por diferentes cepas de Xanthomonas em meios modificados. Pelotas, RS. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, UFPEL, 61 p.
Cadernos Temáticos de Química Nova na Escola. Plásticos Inteligentes. Edição especial – Maio 2001.
CANTO, E.L. Plástico: bem supérfluo ou mal necessário? 3a ed. São Paulo: Editora Moderna, 1995.
CQFB/REQUIMTE, Chemistry Department, FCT/UNL, Quinta da Torre, 2829-516 Caparica Portugal e Instituto de Tecnologia Química e Biológica (ITQB), UNL, 2870- 156 Oeiras, Portugal(Produção de Bioplásticos por Culturas Microbianas Mistas) Polímeros: Ciência e Tecnologia, vol 13, nº 4, 2003 Ralf Giesse .UNICAMP/Instituto de Química.
CONRADINI, Elisângela; TEIXEIRA, Eliangela;  ANGELLI, José Marcondes ; MATTOSO, Luiz Henrique. Amido Termiplástico. 1ª Ed. São Paulo: EMBRAPA, 2007.

BOROWSKI, J.M.; REDIES, C.R.; MICHELS, R.; BORGES, C.D.; VENDRUSCOLO, C.T. 2006. Xantana sintetizada por cepas de X. campestris pv. pruni em diferentes meios de produção. In: CIC – Congresso de Iniciação Científica, Pelotas, 2006. Anais... Pelotas, UFPEL, 4 p.

1º ANO - TESTE DA GASOLINA

A gasolina é uma mistura de hidrocarbonetos obtida a partir da destilação de petróleo, não sendo, portanto, uma substância pura. No Brasil, antes da comercialização, adiciona-se álcool anidro à gasolina. A mistura resultante é homogênea (monofásica).


A mistura água-álcool também é um sistema homogêneo (monofásico), com propriedades diferentes daquelas das substâncias que a compõem (densidade, ponto de fusão, ponto de ebulição, etc.). Já a mistura água-gasolina é um sistema heterogêneo, bifásico.


1.   Por que o álcool foi extraído pela água?

2.   O que a legislação brasileira diz a respeito do teor de álcool na gasolina? A sua amostra estava dentro da legislação? Justifique.

3.   É possível separar o querosene (mistura de hidrocarbonetos, que são substâncias apolares) de uma mistura querosene-gasolina colocando-a em contato com água (substância polar)? Por que?

1º ANO - CONDUTIVIDADE ELÉTRICA DAS SOLUÇÕES

Algumas substâncias quando em meio aquoso ou não são capazes de conduzir eletricidade. Isso se deve ao tipo de ligação que cada uma faz. Algumas são necessárias estar em solução aquosa ou liquefeitas para conduzir eletricidade, essas substâncias são chamadas de eletrólitos e ocorre uma migração de cátions e íons na solução dos eletrólitos. Como exemplos podemos ver o cloreto de sódio e o iodeto de potássio.

Para classificarmos o grau de condutibilidade elétrica de um eletrólito devemos levar em consideração a concentração, o grau de ionização, a natureza do solvente. Dessa forma podemos dividir em solução eletrolíticas e não eletrolítica, segundo sua capacidade de conduzir ou não eletricidade.

Substâncias moleculares não puderam conduzir eletricidade, conforme testamos com o açúcar e a naftalina, estas não foram capazes de acender a luz do circuito elétrico montado.

Outras substâncias conseguem conduzir mesmo no estado sólido que foi o caso do grafite e do cobre. Pensando bem, já que o grafite é um sólido formado por ligações covalentes e o cobre por ligações metálicas, porque o grafite conduziu a eletricidade como um metal?



3º ANO - A QUIMICA DO MAU CHEIRO

Trabalhar com o sistema olfativo é uma experiência não muito executado, pois na maioria das vezes damos mais valores aos efeitos visuais do que aos olfativos. O que não é verdade, cada sentido tem a sua importância na nossa comunicação com o mundo exterior no que diz respeito a sensações, emoções e até mesmo nos livrando de alguns perigos.

Uma das principais classes de substâncias responsáveis pela a interação com os receptores olfativos são as moléculas orgânicas da classe dos ácidos carboxílicos que possuem cheiro intenso, irritante e paladar azedo ou salgado e que às vezes causam náuseas e incomodo. Os ácidos de quatro a oito átomos de carbono têm odores desagradáveis.

O que causa esse cheiro ou odor ruim e qual a composição dessas substâncias?

Essas substâncias possuem funções orgâ­nicas distintas, que tem uma maior sensibilização olfativa, como, tióis, éteres, ésteres, compostos aromáticos nitrogenados, mercaptanas, indóis, ácidos inorgânicos, aldeídos, cetonas e compostos orgânicos enxofre. Tais substâncias possuem certa solubilidade em água e, dessa forma, são facilmente dissolvidas no muco do tecido epitelial para que esteja em uma concentração relevante para ser detectada e identificada pelos quimiorreceptores. 

 As substâncias responsáveis pela liberação de odores para a atmosfera são geralmente gases inorgânicos ou compostos orgânicos voláteis, sendo os primeiros resultado da atividade biológica nos esgotos e fontes correlatas e os segundos derivados da presença de resíduos ou produtos industriais.

Estes compostos são originários da decomposição anaeróbia de compostos com alto peso molecular, especialmente proteínas, reconhecidas como causas do mau-cheiro do esgoto e de estações de tratamento em geral. Entre os compostos inorgânicos, a amônia (NH4) e sulfeto de hidrogênio (H2S), são considerados as principais causas do odor de esgotos domésticos.
Além de substâncias que não cheiram bem presentes na atmosfera, temos também algumas produzidas pelo nosso corpo.

·         O chulé – ou bromidrose – é causado pela proliferação de bactérias que se alimentam de pedaços de pele em nossos pés e também do suor acumulado, já que elas gostam de ambientes quentes e úmidos. Depois de se alimentarem, liberam o ácido valérico (Quadro 1), que dá aquele cheirinho que conhecemos. Para evitar o chulé, basta lavar bem os pés, secá-los adequadamente, sempre variar um pouco os sapatos, além de selecionar meias de algodão, que permitem maior ventilação, reduzindo a ação das bactérias.

·         O famoso cecê é formado nas axilas onde o cheiro é mais intenso e diferente de outras partes do corpo porque as glândulas sudoríparas desse local secretam um suor mais espesso, que contém proteínas e outras substâncias que são produzidas por bactérias, gerando os compostos malcheirosos.
·         O bafo de onça, também conhecida como halitose, se originam na boca, um ecossistema no qual vivem centenas de espécies de bactérias com diferentes necessidades nutricionais. Quando essa flora digere proteínas, podem ser liberadas substâncias que têm mau cheiro. Entre  elas: gás sulfídrico, resultante do metabolismo anaeróbico (cheiro de ovo estragado), escatol (substância também encontrada nas fezes), cadaverina (associada à decomposição de corpos), putrescina NH2(CH2)4NH2 (1,4- diaminobutano ou butanodiamina) (à decomposição de carne) e ácido isovalérico, também presente no suor dos pés.

·         O sêmem também não cheira bem, ele tem glicose e lactose, além de espermina, putrescina e cadaverina, substâncias que lhe conferem um odor repugnante.
·         O odor dos flatos provêm de pequenas quantidades de sulfeto de hidrogênio (gás sulfídrico) e enxofre e os mercaptanos livres na mistura. Quanto mais rica em enxofre for a dieta, mais desses gases vão ser produzidos pelas bactérias no intestino, fazendo portanto com que os gases cheirem mal ainda mais. O odor desagradável, porém, deriva de compostos do enxofre, como o gás sulfídrico.


Em geral a interpretação fisiológica de um odor implica em julgar o quão forte, agradável ou desagradável ele é. Odores desagradáveis estão associados a coisas desagra­dáveis. Embora um odor possa ser ou não tóxico, sua associação à decomposição biológica pode indicar algo? O que poderia indicar?

Retire do texto as principais características químicas que uma substância precisa ter para rapidamente percebida pelo nosso olfato.


1.    SILVA, V. A. et al. Algo aqui não cheira bem... a química do mau cheiro. Química nova na Escola, 33(1), 3-9, 2011. Disponível em: <http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc33_1/01-QS9309.pdf> acesso em: 18. Ago. 2011.
2.    Disponível em: <http://mundoestranho.abril.com.br/materia/por-que-as-secrecoes-do-corpo-tem-gostos-diferentes > acesso em: 20. Ago. 2011.
3.    Disponível em: < http://mundoestranho.abril.com.br/materia/quais-sao-e-para-que-servem-os-fluidos-e-as-secrecoes-do-corpo-humano > acesso em: 20. Ago. 2011.
4.    Disponível em: < http://cienciahoje.uol.com.br/alo-professor/intervalo/bom-fedor> acesso em: 20. Ago. 2011.
5.    Periodico Tche Quimica. Volume 4. N° 8 – Agosto/2007. Porto Alegre – RS. Brasil Disponível em: http://qnint.sbq.org.br/qni/visualizarTema.php?idTema =34>  acesso em: 20. Ago. 2011.
6.  Controle Odorres Oxidante. Disponível em: http://www.tratamentodear.com.br/ Controle-Odor-Oxidantes.html> acesso em: 28. Set. 2011.


quinta-feira, 25 de agosto de 2011

AGORA VAI DAR CERTO!

Queridos alunos abençoados!

Quando forem postar o cometário no blog, não selecionem a conta GOOGLE, entrem Nome/URL, e coloquem o nome de vcs, não precisa peencher o campo URL, só o nome basta.

sábado, 20 de agosto de 2011

3º ANO - ETANOL ESTÁ LONGE DE SER SUSTENTÁVEL

Condições degradantes de trabalho, expropriações, monopólios e devastação ambiental. Tudo isso derruba o mito da energia limpa do agrocombustível

 por Lúcia Cavalieri

A substituição dos derivados de petróleo pelos chamados agrocombustíveis — elaborados a partir da biomassa vegetal — pode parecer a solução para a crise dos fósseis no mundo. Mas do jeito que vem sendo executada vai causar uma série de problemas nos países pobres que apresentam as condições para a produção da biomassa. A produção do etanol brasileiro camufla atividades e relações que não são nada sustentáveis do ponto de vista social. Sem contar a queima indiscriminada da cana-de-açúcar, processo conhecido como devastador ambiental.
 
Há dezenas de pontos críticos na produção dos combustíveis ditos “ecologicamente e politicamente corretos”. Centenas de milhões de hectares de terras férteis têm sido e serão destinados à produção da biomassa, milhões de produtores rurais do campo são expulsos de suas terras de origem, a poluição da água e do meio, os problemas de saúde com a chuva de fuligem resultante da queimada da palha de cana, a diminuição da diversidade social e biológica por conta do cultivo da cana, a potencial contaminação dos ecossistemas vizinhos por organismos geneticamente modificados, as condições de trabalho degradante dos camponeses, proletários, migrantes e sub-proletariados que trabalham na produção da biomassa.

O agronegócio da cana ocupa o primeiro lugar no ranking de libertações de trabalhadores escravizados no país. Segundo a Comissão Pastoral da Terra, a CPT, somente em 2008 cerca de 2,5 mil trabalhadores deixaram uma condição análoga à escravidão nas lavouras. O índice corresponde a 49% do total dos 5,2 mil trabalhadores libertos no país. O agrocombustível sustenta ainda outro índice alarmante: entre 2005 e 2006 foram 20 trabalhadores mortos, possivelmente por exaustão, durante o corte da cana. Hoje o Brasil é o maior produtor mundial de açúcar e o segundo maior exportador de etanol. Produzimos cerca de 30% do total de cana-de-açúcar mundial e 18% do total de açúcar. Mas os números sozinhos não demonstram as condições de produção e seus reflexos políticos, econômicos e ambientais.
Na produção brasileira de álcool, a lógica de expansão do capital casou com a lógica territorial do Estado numa união abençoada pelos latifundiários e pelo mercado internacional das commodities. O casamento, bem como a simpatia pela produção dos “bio” combustíveis, não são indispensáveis, mas com eles, o risco do setor diminui. Como alternativa à queima dos combustíveis fósseis, a produção dos agrocombustíveis mostra toda a sanha da produção do capital que expropria os camponeses, monopoliza o território, territorializa-se, impulsiona migrações e polui em vários lugares do mundo.

Enquanto o agronegócio discute uma agenda para transformar o etanol em commodity, o projeto político e econômico centrado na exportação de produtos produzidos na lógica do capital parece que continuará monopolizando território. Contrapondo-se às análises de muitos economistas e da mídia, os movimentos sociais, alguns setores da academia e diversos ambientalistas organizam-se para descortinar ao mundo a violência dessa produção. E questionam a continuidade de um projeto centrado na produção de combustível para abastecer o mercado de automóveis que se pauta no uso individual.

A atual demanda por força de trabalho do setor faz com que milhares de trabalhadores partam todos os anos para São Paulo, muitos deles vindos do Vale do Jequitinhonha (MG). Essa migração, especificamente para o setor sucroalcooleiro, tem provocado mudanças significativas no modo de vida de milhares de famílias que contam com as remessas provindas do trabalho executado pelos homens, que buscam sobreviver sem a presença do chefe de família, marido e pai. Mais um custo que devemos colocar na conta do mito da energia limpa.

DÊ SUA OPINIÃO, VOCÊ CONCORDA OU DISCORDA DA Dra LÚCIA CAVALIERI? JUSTIFIQUE.

Lúcia Cavalieri é doutora em Geografia pela USP
Bibliografia: Revista Galileu, nº 2401. Editora Globo. Julho de 2011.

2º ANO - SOLUÇÕES SUPERSATURADAS

Solução que contém uma quantidade de soluto superior a solubilidade a uma dada temperatura. Em geral pode-se obter soluções supersaturadas aquecendo uma solução saturada que tenha parte do soluto não dissolvido. O aquecimento deve ser realizado até que todo o soluto presente se dissolva.


Um resfriamento lento, com a solução em repouso, até a temperatura inicial, pode permitir a obtenção da solução supersaturada, desde que o soluto não tenha cristalizado. A solução supersaturada é instável, e a mínima perturbação do sistema faz com que o excesso de soluto dissolvido precipite, tornando-se uma solução saturada com presença de corpo de fundo.


Vocês conhecem produtos de uso cotidiano que são preparados com aquecimento e formam uma solução supersaturada? Pesquise um e faça um breve comentário de como são preparados.